quinta-feira, 17 de abril de 2008
Acelera Bola!
sexta-feira, 11 de abril de 2008
(Click nas fotos para ampliá-las)
E A PREVISÃO É CHUVA... VOU CORRER ATRAS DOS PONTINHOS QUE ME ESCAPARAM NA ULTIMA ETAPA!
Deixo aqui um texto muito legal do meu amigo Edu Aiello, que serve para muitos que se dizem pilotos e mecanicos! e olha que tem muitos por ai....
União de esforços com objetivo comum
Esportes são tudo de bom.
Como quase tudo nessa vida , tudo de bom , não é barato e/ou , requer compromisso e dedicação.
Em qualquer modalidade do esporte , quando se fala em alto nível , alta performance , deve-se subentender , comprometimento , disciplina e , grana.
Dias atrás , li uma nota no jornal.
Determinado órgão do esporte norte americano , que trata da regulamentação das regras para natação , havia desautorizado o uso de determinado tipo de “maiô” (na verdade um traje completo) nas competições nacionais.
Motivo : o custo de tal “equipamento” , geraria disparidades , a nível de performance , entre nadadores mais abastados e menos favorecidos.
Resumindo. Mesmo na natação , que a principio é um esporte que requer equipamento quase nenhum (sunga e óculos , considerando que alguém pode até nadar pelado) o custo do equipamento pode ser determinante.
O fato é , o motociclismo , como esporte , não é barato. Mesmo considerando que “caro” é uma questão de referencia.
Posto isso , é fácil imaginar que , qualquer um que queira se dar bem no esporte , em qualquer nível , vai ter que coçar o borso.
Se dar bem , não quer dizer necessariamente ganhar títulos. Conheço caras que não acumulam títulos mas , curtem , muito , sempre e mandam muito bem.
Evidentemente , se for pra falar em títulos X grana , o céu é o limite , e todos sabemos disso.
A partir dai , não é difícil concluir que , se você é serio no esporte , tem que ter ajuda de profissionais sérios também.
No mundo dos negócios , a palavra “parceria” ganhou conotação banal , em razão do mal uso a que vem sendo submetida.
Tenho um grande amigo , guru dos negócios no meu ramo , que , referindo-se a parceria numa ocasião ressaltou: “_ Parceria? Qual? Eles entram com o pé e nos com a bunda?”
Com o “pé” , pra não dizer outra coisa , referindo-se a um determinado negócio que estávamos prestes a fechar onde o sujeito se dizia “parceiro” e nos propunha uma condição absolutamente unilateral.
Eu , ainda acredito no significado estrito do termo: união de esforços com objetivo comum.
Repare , os caras que mais criticam os “parceiros” de negócios que têm , geralmente são os mais mal atendidos e menos favorecidos no mercado.
Se você pensa em ter um profissional que “cuide” de sua motocicleta e , eventualmente dos negócios relacionados a ela , e , sabe que estes negócios normalmente envolvem cifras significativas , é primordial que esta instituição ou pessoa , seja capacitada para tanto.
Capacitada em termos técnicos e , intelectuais.
Você não pode querer que o cara seja um gênio no tocante a soluções mecânicas e , não trata-lo como tal na hora de pagar a conta.
Ou o cara finge que faz e você finge que paga (e finge que tem um equipamento descente) , ou , o cara (a instituição) faz , faz direito e cobra , cobra o justo , como você cobraria pelo seu trabalho.
Não tem segredo. Uma hora ou outra , a conta vem.
Vem na sua moto que não liga no sábado de manhã. Vem num puta prejuízo decorrente de um motor estourado por negligencia ou falta de conhecimento. Vem na desvalorização do equipamento , deteriorado pela falta de manutenção. Vem na falta de oportunidades de negócio , decorrente da falta de credibilidade entre as partes.
Você , provavelmente , não casaria com alguém cujo histórico fosse de traições. Da mesma forma , não trairia alguém com quem se relaciona , deliberadamente.
Tenho tido alguns percalços a solucionar no âmbito motociclistico. Acidentes , imprevistos e o tramite regular de manutenções periódicas e reposições.
Estas situações difíceis , têm me levado a refletir a respeito da qualidade dos profissionais com quem negocio regularmente.
Nestas horas é que se vê a credibilidade e a capacidade dos bons profissionais. Gente que conhece , sabe o que faz e reconhece o valor do cliente.
É uma enorme satisfação poder contar com gente assim. Da mesma forma , sinto-me satisfeito em ser reconhecido como alguém com quem contar.
Sinto-me satisfeito em poder retribuir esta consideração , proporcionando novas oportunidades de negócio a todo o momento.
É uma questão lógica , não há milagres ou mistérios. Reconhecimento , cumplicidade e preferência , geram : reconhecimento , cumplicidade e preferência.